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Mensagem por MOTARD REBELDE 54 Ter Ago 14, 2012 9:17 pm

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Carlos Bazela

Nos primórdios do motociclismo, quando ícones como Giacomo Agostini e Mike Hailwood vestiam seus capacetes de couro com óculos de aviador para competir nas pistas, andar de moto significava ter coragem de encarar o asfalto com pouca proteção. Felizmente, não é mais assim. Atualmente, o bem estar dos pilotos se tornou tão ou mais importante do que o desempenho das máquinas e as empresas do setor investem tempo e dinheiro em maneiras de tornar o ato de pilotar cada vez mais seguro.

Do mesmo modo que acontece com os estudos sobre motores e aerodinâmica, engenheiros e técnicos trabalham incessantemente para criar equipamentos que protejam a vida dos pilotos. “Conhecimento profundo sobre o motociclismo, desde o primeiro rascunho do projeto do produto, é fundamental”, afirma Ricardo Asa, gerente de marketing da Star Racer, distribuidora da marca Alpinestars no Brasil.

Desta forma, tecnologias foram desenvolvidas e outras, que até então existiam apenas para os automóveis, foram adaptadas para motocicletas. Novos materiais também passaram a ser incorporados para aumentar a proteção sem abrir mão da leveza e, principalmente, do conforto. Por conta disso, matérias-primas como kevlar, polipropileno, fibra de carbono e até aço inox deixaram de serem termos exclusivos da indústria e passaram a salvar vidas dentro e fora das pistas.

Protegido dos pés à cabeça

Embora o capacete seja a principal preocupação dos motociclistas, outras partes do corpo também precisam ser protegidas. Foi assim que surgiram equipamentos como o protetor cervical, que é feito em material plástico, como o polipropileno, por exemplo. Como o próprio nome diz, ele protege a coluna contra diversos tipos de impacto e é fixado com alças laterais e uma cinta no abdômen igual a uma mochila. O protetor cervical é usado “colado” às costas, por baixo do macacão ou da jaqueta, embora já existam roupas que contam com o protetor integrado.

Botas e luvas, sempre presentes entre os motociclistas, também evoluíram. “Temos um modelo feito em kevlar e fibra de carbono que é usada por baixo do macacão. Ela tem articulação axial no tornozelo e impede o piloto de virar o pé para os lados, o que evita torções no caso de uma queda”, comenta o gerente de produto Maurício Santana, da BRMotorsport, representante da marca italiana Dainese no Brasil.

Para as mãos, luvas ergonômicas foram criadas. “As luvas da Alpinestars são todas projetadas com os dedos pré-curvados na posição de pilotagem e os modelos de competição apresentam uma união dos dedos mínimo e anelar chamada ‘finger bridge’ que evita fraturas no dedo menor”, conta Ricardo Asa, da Star Racer.

Entre os capacetes, no entanto, a novidade já não é mais o uso de materiais leves como a fibra de carbono ou a série de testes dinâmicos aos quais são submetidos antes de chegarem às prateleiras. Este ano, a AGV apresentou o PistaGP, novo capacete do piloto Valentino Rossi, o primeiro feito por meio do processo AGV Standards, no qual o molde para o protetor é a própria cabeça do piloto, que é escaneada com laser.

A seguir, um software adiciona virtualmente o forro e as proteções de bochecha e laterais à cabeça digitalizada, calculando as tolerâncias necessárias para a retirada do casco. O resultado é um capacete sob medida que eleva ao máximo o conceito de ergonomia em equipamento de proteção. O piloto aprovou. “Sinto como se não estivesse usando um capacete. A aerodinâmica aumentou e a visibilidade também é outra. É como mudar da TV para o cinema”, afirmou Rossi. Embora já tenha desenvolvido o GT Veloce, um capacete para uso nas ruas por meio do mesmo processo, a AGV ainda não disponibiliza a tecnologia Standards para “meros mortais”.

A era do airbag

A primeira motocicleta do mundo a contar com o sistema airbag, que até então era exclusividade dos automóveis, foi a Honda GL 1800 Goldwing em 2006. De lá para cá, a ideia evoluiu e o equipamento passou a ser integrado ao traje do motociclista. Os primeiros a chegar ao mercado – e ainda disponíveis – contam com um sistema de acionamento por cabo, sendo um lado preso abaixo do assento (ou guidão) e o outro ligado à jaqueta. No caso do piloto cair da moto, o cabo se separa do encaixe liberando em geral gás carbônico que infla as almofadas colocadas no colarinho, nas costas, peito e cintura.

Entretanto, esta tecnologia também evoluiu e os italianos estão mais uma vez na vanguarda. Hoje, já existem sistemas de airbag integrados em jaquetas e macacões que dispensam o uso do cabo. O conjunto D-Air Street, da Dainese, por exemplo, opera com três sensores instalados próximo ao freio dianteiro, no painel e no assento que se comunicam para saber se o piloto foi jogado da moto e se existe a necessidade de inflar os sacos de ar localizado no peito e nas costas da jaqueta.

Já nas pistas, a coisa é ainda mais sofisticada. “O equipamento faz um monitoramento ativo do piloto através de uma série de sensores e acelerômetros. A ideia é que o sistema entenda a movimentação do piloto, analise constantemente e dispare no caso de uma mudança abrupta de forças G”, explica Ricardo Asa, da Star Racer. A inovação da Alpinestars, batizada de Tech Air Bag, ainda permite que o macacão volte ao normal e ainda possa ser acionado novamente. “Após a queda, se o piloto e a moto tiverem condições para voltar à prova, ele desinfla totalmente em mais ou menos 5 segundos e tem uma segunda carga pronta para disparo”, comenta.

A Dainese também conta com uma tecnologia similar à da Alpinestars para proteger os seus pilotos dentro das pistas. O sistema da marca italiana conta com três acelerômetros, três giroscópios e ainda utiliza um GPS instalado nas costas do macacão – na região entre os ombros popularmente conhecida como “cupim” – para auxiliar no mapeamento da pilotagem e melhorar a precisão ao inflar o airbag. Por enquanto, as tecnologias de airbag italianas ainda não estão disponíveis no Brasil.

Salvando o seu pescoço

Enquanto a maioria dos equipamentos de proteção para motociclistas são oriundos da motovelocidade e são adaptados para outras competições, um item específico foi criado para os pilotos de motocross. Trata-se do neck brace, criado pelo médico sul-africano Chris Leatt após ele testemunhar a morte de um piloto com o pescoço quebrado durante uma competição off-road em 2001, na qual seu filho também participava.

Naquele ano, o doutor Leatt passou a desenhar um equipamento, feito com base nos colares cervicais utilizados na ortopedia cuja função seria simplesmente manter o pescoço em uma mesma posição, mesmo sob condições de estresse do piloto. Como a aterrissagem após um salto de moto, por exemplo. Feito em material plástico, o protetor se apoia na base do pescoço e se prolonga até o início da coluna, onde se sobrepõe ao protetor cervical, oferecendo proteção extra às costas. Em 2006, o Leatt-Brace chegou oficialmente ao mercado.

Seis anos depois, outras empresas como a EVS e a Alpinestars já apresentaram suas versões do neck brace e a própria Leatt criou outro modelo para uso nas ruas. A tendência é que o equipamento se torne cada vez mais popular em competições de diversos estilos e futuramente nas ruas. Afinal, quando o assunto é equipamento de segurança, muito nunca é o bastante.
MOTARD REBELDE 54
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